segunda-feira, 17 de novembro de 2014


Um grande tabu, que ainda hoje permeia as relações, é o comportamento que casais adotam no primeiro encontro. Criam-se certas regras e expectativas baseadas em um senso comum bastante duvidoso. Sexo no primeiro encontro: pode ou não pode? Isso divide opiniões, como se alguém devesse perguntar aos outros sobre o que fazer com o seu próprio corpo.

Em boa parte das vezes, antes de mais nada, se categoriza o parceiro do encontro. Ele ou ela irão pertencer ao grupo dos que são “só pra pegar” ou pertencer ao grupo dos “pra namorar”. Após o devido enquadramento é o momento de decidir se pode rolar sexo ou não. Se o outro for “só pra pegar”, pode transar à vontade no primeiro encontro, e isso geralmente acarreta a não ocorrer encontros posteriores. Afinal de contas, por essa lógica, pegar é uma vez só.

Se o outro for enquadrado na categoria “pra namorar”, quando o interesse realmente acontece e surge uma vontade de levar o caso adiante, o sexo no primeiro encontro se torna proibido. Afinal, sexo no primeiro encontro causa má impressão. Mas, por que causaria má impressão ter desejo por uma pessoa? Não faz sentido algum não poder fazer sexo justamente quando se gosta da pessoa. Aliás, tudo já começa errado quando se categoriza as pessoas dessa forma.

No meio disso tudo, as pessoas deixam de agir de acordo com vontades próprias para cumprir regras estabelecidas pelo senso comum. Fomos programados para isso, para não namorar com quem se entrega na primeira noite, para não se entregar de cara quando a pessoa é legal, porque do contrário é “imoral”, é “vulgar”, é “promíscuo”. Faça o que tem vontade. Cada um é dono do próprio corpo e sabe bem o que fazer com ele.


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Por: Tayná Rosick

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