sábado, 24 de janeiro de 2015




Afinal, o que incomoda tanto os olhos e faz vibrar as línguas do mundo quando gordinhas vestem biquínis? Ah, é verdade, elas atrapalham a visão linda de uma praia cheia de mulheres com corpos esculturais. Mulheres que passaram um ano inteiro comendo pouco a quase nada, fazendo diversos tratamentos estéticos e enfrentando três horas diárias durante cinco vezes por semana de muitos exercícios em academias. Tudo para usar o tão cobiçado biquíni, durante os poucos meses de verão, e se sentir bem consigo mesma. Essas sim, merecem ser admiradas e ter todo o nosso respeito. Já as gordinhas, deveriam esconder as “banhas” em baixo de muita roupa. De preferência não saiam de casa e nem pensem em chegar perto do mar ou de piscinas. O verão não é a estação das gordinhas. E quem disse?

A adolescente Vanessa Braga, de 14 anos, foi uma das centenas de meninas que se inscreveram no concurso Garota Verão, promovido pela RBS TV. Vanessa concorreu como uma das candidatas a representar a cidade de Canguçu, município do sul de Santa Catarina, na grande final do concurso. Com os longos fios de cabelo presos em um rabo de cavalo, a adolescente desfilou toda a sua beleza juvenil segurando uma placa com o número 11, sucedendo as candidatas anteriores que já haviam se apresentado aos juízes. Vanessa não foi à escolhida como a Garota Verão Canguçu, mas sua foto não para de circular pelo WhatsApp e nas redes sociais. O motivo? Vanessa era gordinha e usou biquíni.

Dizer que a atitude de Vanessa foi “quebra de paradigma” e “corajosa” são formas burras de enxergar a situação. Talvez amor próprio seja a resposta. Talvez Vanessa só desejava participar e ser escolhida como a Garota Verão de Canguçu. Por que não? O que Vanessa tem de tão diferenciado que a proíbe de participar de concursos de beleza e quem sabe até ganhar? Não é preciso ser revolucionária ou ousada para desfilar a beleza do gostar de si. Vanessa não é diferente de nenhuma das demais candidatas a Garota Verão e, como muitas outras, não se sente diferente apenas por fugir dos padrões impostos pela sociedade. O pudor, o estranhamento e o preconceito vieram de quem, infelizmente, acredita que Vanessa tem algum motivo para esconder o próprio corpo.

O biquíni? Esse deve ser usado por toda e qualquer mulher. Seja como for, não esconda o seu melhor e não deixe de aproveitar a estação. Coloque o seu amor próprio a mostra. Compre o conjunto mais bonito que encontrar e desfile nas areias da praia a sua beleza natural. Você não estará sozinha, eu garanto. As pessoas que te amam irão te apoiar, não importa o que você esteja vestindo. Curta o sol, a praia e o mar. Aproveite a piscina, pegue um bronze e fique mais linda do que você já é. Mostre para todos que o verão também é das gordinhas.


Por: Tayná Rosick

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015


Imagine você em um supermercado, passeando por todos os setores, procurando nas prateleiras de produtos o seu homem ideal. Isso mesmo, prateleiras cheias de HO-MENS, todos classificado por tipos e prontinhos para serem adotados. Não é sonho e nem brincadeira é o site de relacionamentos Adote Um Cara.

A descrição explica bem a proposta: “O conceito do AdoteUmCara.com.br é simples. O cliente é o rei, no nosso caso, rainha. Primeiro as damas. No supermercado de encontros, as mulheres fazem bons negócios”. Ou seja, enquanto as mulheres se cadastram como “clientes”, os homens se cadastram como “produtos”. Depois do cadastro é só pegar o seu carrinho e sair por aí pegando o que precisa.

No perfil é possível incluir informações de todo tipo. Além de uma detalhada descrição física, os internautas também podem escolher funções, habilidades e o “conteúdo da embalagem” (“manual de instruções”, “cueca” e “flores” estão entre as opções), tudo com uma pitada de diversão, mas sem esquecer a sacanagem, claro!

Escolher fica ainda mais fácil, já que os boys são classificados como freelancer (“pega, mas não se apega”), estagiário (“ver no que vai dar”) ou carteira assinada (“romance”). Só depois de serem colocados no carrinho o canal de comunicação se abre. Se não gostar, não tem problema, você pode trocar e devolver o boy para a “vitrine”. Não é demais?

O Adote Um Cara nasceu em Paris em 2008 e chegou no Brasil em dezembro de 2013. Além da França e das terras tupiniquins, ele também está disponível na Itália, Espanha, Polônia e Alemanha. Para facilitar ainda mais nossas vidinhas consumistas, a rede social também está disponível em formato de app para iPhone e Android.

O site não dá a certeza de um relacionamento ou encontro, mas pelo menos rende boas risadas. Façam um teste, o cadastro é de grátis. Se você é uma das milhares de adeptas do supermercado de encontros, deixe um comentário para nós contado alguma experiência com esses produtinhos nada convencionais.  


Por: Tayná Rosick

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015


Olá caros leitores, depois de algum tempo sem postagens por aqui, por conta das festividades de final de ano e férias, praia, sol, mar e etc, estamos voltando com tudo para trazer ainda mais posts interessantes para vocês. Contamos sempre com a parceria de nossos leitores para enviarem sugestões, críticas, comentários e tudo que possa colaborar com nosso crescimento. O intuito neste blog, é discutir assuntos diferentes e diversos, que envolvem comportamento e relacionamento.

Para o primeiro post deste ano, resolvi escolher escrever sobre a escolha de ser bissexual que é pouco discutido nas redes sociais e quando é falado sobre, sempre é visto com  maus olhos. Já ouvi vários comentários do tipo: "Ser bissexual é putaria", "Bissexualidade é não saber o que quer", entre tantos outros comentários infelizes. Me questiono porque as pessoas bissexuais não podem simplesmente quererem amar o próximo, seja ele homem ou mulher? Há quem escolha seu companheiro pela pessoa que ele (a) é, não por seu sexo.

Quem faz as regras para dizer que uma pessoa deve amar somente homens ou somente mulheres? As vezes, uma pessoa só quer de outra, carinho, atenção, trocas de experiências, companheirismo e o amor. O amor, ele deve ser livre. Livre para ser compartilhado de todas as formas, afinal, o mais importante de tudo é se sentir bem e amado. 

Não escolhi esta imagem para este post por acaso. Busquei representar minha opinião sobre o assunto com uma imagem que dissesse algo. Estas pessoas unidas formando um coração, mostram o que venho dizendo até agora: somos pessoas, todos temos a capacidade de amar e ser amado. Todos somos corpos com curvas. É simples, o que muda é o somos por dentro e não por fora. Clichê, mas apenas a verdade como ela é. 

Assim como o homossexualismo, a bissexualidade deve ser respeitada, quem não concorda com estas formas de amor, é simples: não ofenda, não ache que sua opinião é mais relevante do que a do outro, apenas aceite a diversidade. 

Obs. Post dedicado a todos meus amigos bissexuais. 

Por: Thais Trevisol